quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Exposição no Rio de Janeiro

 

Vida particular de Tarsila do Amaral é revelada em exposição no Rio

A mostra reúne gravuras, desenhos e pinturas da pintora modernista que retratou também a situação social dos brasileiros.



Visionária. Uma desbravadora na década de 20. Tarsila do Amaral nasceu em uma família paulista rica, estudou na França, conviveu com intelectuais europeus e conheceu boa parte do mundo.

“Temos a estola da Tarsila que está sendo exposta pela primeira vez. A caixa de chapéus com adesivos de vários hoteis onde ela viajou. O binóculo que ela usava para assistir as corridas, o teatro”, conta a sobrinha neta Tarsilinha do Amaral.

Tarsila passou por grandes tristezas. Perdeu a neta, a filha, mas a alegria estampada nas telas nunca deixou de existir.

Corajosa, teve quatro casamentos. O grande amor: Oswald de Andrade - escritor que conheceu poucos meses depois da Semana de Arte Moderna, de 1922, quando ela voltou da França.

Se encantou com a paisagem forte de Minas Gerais. Levou as cores - chamadas de caipiras - para as telas, contrariando os críticos que achavam esses tons de mau gosto.

Seus pincéis também revelam a preocupação com a situação social dos brasileiros.

“Aqui tem a foto de uma ama de leite da Tarsila, que foi, muito provavelmente, o modelo usado para o trabalho preparatório da Negra. E, muito provavelmente, deu origem ao quadro da negra, um ícone nacional. Depois acaba na última tela trabalhada, que é A Negra, segunda versão”, mostra o curador Antonio Carlos Abdalla.

Na mostra, um dos momentos mais expressivos de Tarsila do Amaral. O desenho: A negra. A gravura: Abaporu. Em outro, a junção das duas obras que deram origem a Antropofagia - símbolo maior do movimento que revolucionou a arte brasileira.

O movimento antropofágico reage à forte influência da cultura europeia. E mostra o significado da autêntica arte nacionalista. O Brasil, sua gente e suas cores vão para as telas e deixam deslumbrados admiradores no mundo inteiro.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O que temos em comum?

Curiosidades 

Tarsila adorava bichos. Ela tinha 40 gatos quando criança na fazenda. Uma delas, uma gatinha branca, chamava-se Falena.

Tarsila ficou amiga de Chico Xavier nos anos 60, depois da morte de sua única filha, Dulce (que morreu em 1966 de diabetes). 

Beatriz, a única neta de Tarsila já tinha falecido no final dos anos 40, afogada. Chico Xavier trouxe a ela muita paz espiritual. Eles trocavam muitas cartas e sempre que estava em São Paulo, Chico visitava Tarsila.

 Gostamos de animais...

Frases de Tarsila do Amaral

"Minha força vem da lembrança da infância na fazenda, de correr e subir em árvores. E das histórias fantásticas que as empregadas negras me contavam."

 

 "Sou muito devota do Menino Jesus de Praga, porque alcancei muitas graças com as orações a ele. É uma novena milagrosa, eu sei tudo de cor: 'Oh Jesus que dissestes: Pedi e recebereis, procurai e achareis, batei e a porta se abrirá.

 

 "Eu invento tudo na minha pintura. E o que eu vi ou senti, eu estilizo."

  Frase de Tarsila do Amaral

O que é arte?

História da Arte:


A arte data deste a antiguidade, quando os homens da Pré-História, desenhavam a arte rupestre (desenhos feitos nas cavernas). As figuras representavam a caça, mas isso não significava como o grupo vivia, tinha um caráter mágico, fazia com o que o grupo se preparasse para a tarefa que garantia a sobrevivência.

Desenho Rupestre


A palavra “arte” teve muitos significados durante a história. Sempre houve uma pequena discussão, pois alguns achavam que a arte era uma forma de criação, já outros, acreditavam que era uma forma de imitação.


A arte foi se subdividindo de estilos em estilos, tais como Barroco, Gótico, Romântico e outros.


O surgimento do Renascimento fez com que a arte se dividisse em conceitos: a pintura, literatura, música, escultura, arquitetura e a arte feita com cerâmica, tapeçaria e etc.


Depois do século XIX, a arte teve como objetivo retratar a beleza, às criações estéticas. Já no século XX, a arte passou a se referir, principalmente, às artes plásticas.


Toda arte criada é uma conseqüência do trabalho feito pelo homem. Em cada uma delas expressam a personalidade do autor, onde mostram o período em que foram feitas, criadas e suas influências culturais.


Muitas vezes o artista preocupa com a beleza da sua obra, isso faz com que ele busque matérias-primas para aproximem sua obra do mais real possível. Os artistas expressam em suas obras, todos os seus sentimentos.


Com o tempo a arte foi se modificando. Com isso a história da arte pode ser dividida de acordo com a divisão dos períodos da história da humanidade. É dividida em Antiga, Medieval, Renascentista e Moderna.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Releituras de A Cuca

A Cuca

                Tarsila pintou este quadro no começo de 1924 e escreveu à sua filha dizendo que estava fazendo uns quadros "bem brasileiros", e a descreveu como "um bicho esquisito, no meio do mato, com um sapo, um tatu, e outro bicho inventado". Este quadro é também considerado um prenúncio da Antropofagia na obra de Tarsila e foi doado por ela ao Museu de Grenoble na França.

Releituras de Abaporu

Abaporu 

              Este é o quadro mais importante já produzido no Brasil. Tarsila pintou um quadro para dar de presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo de excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e batizaram o quadro como Abaporu (o homem que come). 
             Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro. 
             Este Movimento, apesar de radical, foi muito importante para a arte brasileira e significou uma síntese do Movimento Modernista brasileiro, que queria modernizar a nossa cultura, mas de um modo bem brasileiro. O "Abaporu" foi a tela mais cara vendida até hoje no Brasil, alcançando o valor de US$1.500.000. Foi comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Vida e obra de Tarsila


Pesquisa realidada em 02/10/2012 do site:http://www.youtube.com/watch?v=q9Y2y1Fe-2Q&feature=player_embedded

Conheça este BLOG! Clique aqui!

Homenagem à Tarsila do Amaral

Pesquisa realizada em 02/10/2012 no site:http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=QLbMnQBMO4c

Obras de Tarsila do Amaral e suas histórias.Conheça! Clique!


 Religião Brasileira 


                  Certa vez Tarsila chegou de viagem da Europa, desembarcou no porto de Santos e foi comprar doces caseiros em uma casinha bem simples de pescadores. Ao entrar observou um pequeno altar com vários santinhos, enfeitados por vasinhos e flores de papel crepom. Achou aquilo tão pitoresco e pintou esta maravilhosa tela.




Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista. Nasceu na cidade de Capivari (interior de São Paulo), em 1 de setembro de 1886. 

Biografia
Na adolescência, Tarsila estudou no Colégio Sion, localizado na cidade de São Paulo, porém, completou os estudos numa escola de Barcelona (Espanha).
Desde jovem, Tarsila demonstrou muito interesse pelas artes plásticas. Aos 16 anos, pintou seu primeiro quadro, intitulado
Sagrado Coração de Jesus.
Em 1906, casou-se pela primeira vez com André Teixeira Pinto e com ele teve sua única filha, Dulce. Após se separar, começa a estudar escultura.

Somente aos 31 anos começou a aprender as técnicas de pintura com Pedro Alexandrino Borges (pintor, professor e decorador).

Em 1920, foi estudar na Academia Julian (escola particular de
artes plásticas) na cidade de Paris. Em 1922, participou do Salão Oficial dos Artistas da França, utilizando em suas obras as técnicas do cubismo.
Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos Cinco", junto com
Anita Malfatti, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna de 1922.
Em 1923, retornou para a Europa e teve contatos com vários artistas e escritores ligados ao movimento modernista europeu. Entre as décadas de 1920 e 1930, pintou suas obras de maior importância e que fizeram grande sucesso no mundo das artes. Entre as obras desta fase, podemos citar as mais conhecidas:
Abaporu (1928) e Operários (1933).
No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas desta fase, Tarsila defendia que os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte européia, porém deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus.
 

No ano de 1926, Tarsila casou-se com Oswald de Andrade, separando-se em 1930.
Entre os anos de 1936 e 1952, Tarsila trabalhou como colunista nos Diários Associados (grupo de mídia que envolvia jornais, rádios, revistas).

Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de janeiro de 1973. A grandiosidade e importância de seu conjunto artístico a tornou uma das grandes figuras artísticas brasileiras de todos os tempos.

Características de suas obras

- Uso de cores vivas
- Influência do cubismo (uso de formas geométricas)
- Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil
- Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica)

Bibliografia: 
 http://www.suapesquisa.com/biografias/tarsila_amaral.htm 
Pesquisa feita dia 02/10/2012
Escolhemos esta obra para releitura: Abaporu

Abaporu significa em tupi-guarani  (o homem que come). 
Tarsila e seu marido pensaram que esta obra poderia representar a modernidade. Eles queriam fazer uma história com a cara do Brasil e não como as pessoas do poder político queriam. 


Galera eles eram como nós, "do contra".